Por Sérgio Montenegro FilhoRepórter especial do JC Apesar de oficializada desde o dia 6 de julho, somente na semana passada a campanha eleitoral em Pernambuco pegou fogo, alimentado pelo combust?vel da estratégia comum aos três principais candidatos ao governo do Estado de concentrar esforços no Recife e Região Metropolitana.
Bem mais que o simples interesse nos votos dos 42% do eleitorado concentrado nessa área, os candidatos – e sobretudo seus marqueteiros – estão de olho no efeito de "pulverização" que a campanha na RMR exerce sobre o restante do Estado.
Por isso mesmo, ativaram todos os mecanismos dispon?veis em cada coligação para preencher o ex?guo espaço composto por apenas 14, das 184 cidades pernambucanas, que integram o pol?gono denominado Grande Recife.
Quem bateu o centro da peleja pelos votos da RMR foi o governador Mendonça Filho (PFL).
Ou melhor, seus aliados.
Candidato da União por Pernambuco, ele tem reservado apenas as noites para fazer campanha, dedicando-se à administração do Estado pela manhã e à tarde.
No entanto, o fato de Mendonça ter recebido 33% das citações na última pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Vox Populi e publicada com exclusividade pelo JC no dia 16 de julho – contra 26% de Humberto Costa (PT/Melhor pra Pernambuco) e 20% de Eduardo Campos (PSB/Frente Popular de Pernambuco) – levou seus os aliados do governador-candidato a buscar estratégias para consolidar a liderança.
No in?cio da semana passada, o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – principal liderança da União por Pernambuco na Região Metropolitana – reuniu no comitê da coligação cerca de 200 representantes do movimento popular na área, fiéis a ele, e disparou recomendações expressas sobre a necessidade de total empenho para garantir a vitória do seu candidato.
Leia aqui o texto completo (assinantes JC e UOL).