O l?der sem-terra ficou indignado com o veto à participação dele no com?cio de Lula, sábado, no Recife.

Mas vai acatar a decisão para não prejudicar o presidente. "Entrei em contato com a direção para saber como será minha participação.

Não sou menino para criar contradição com a coordenação da campanha.

Seria um erro da minha parte chegar aqui reivindicando participar do com?cio", acaba de dizer o l?der do MLST, em entrevista coletiva no aeroporto.

Maranhão pretende provar que o Movimento de Libertação dos Sem Terra é inocente em relação ao quebra-quebra ocorrido na Câmara dos Deputados, em Bras?lia, no in?cio de junho.

E quer mostrar que não há incoveniente na participação dele no com?cio. "Vou conversar com várias pessoas.

Se acharem que é inconveniente minha participação, tudo bem.

Mas tenho que pensar numa estratégia para reeleger meu companheiro Lula, de quem sou amigo há mais de 25 anos.

Esta é minha prioridade." Após a coletiva, e depois de 38 dias preso na Papuda, em Bras?lia, ele segue para casa, o velho e bom um-por-andar-com-200-metros-quadrados, onde comemorará o aniversário da filha, Alessandra, 27 anos amanhã, que mora nos Estados Unidos.