Desde a posse, o governador demonstrou estar preparado para enfrentar a oposição.
Vem conseguindo se capitalizar com a bem-sucedida gestão de Jarbas Vasconcelos nas áreas econômica (investimentos em infra-estrutura), administrativa (reorganização do Estado) e pol?tica (manutenção da ampla aliança que o elegeu).
Mendonça também se preparou para a herança maldita da violência, da incapacidade gerencial na Saúde e na Educação.
Com ações pontuais e eficazes, como as de redução do número de homic?dios, pôde esvaziar significativamente a agenda negativa da oposição.
Tudo isso, porém, não seria suficiente para crescer nas pesquisas caso não explorasse ao máximo a função de chefe de Estado - essa zona cinzenta entre o candidato e o gestor.
Como governador, cumpriu uma eficiente agenda administrativa por regiões que poderiam multiplicar seu capital pol?tico e dar visibilidade a ele como l?der e candidato à reeleição.
Em três meses e meio, percorreu cerca de uma centena de munic?pios.
Esteve insistentemente em Petrolina e no São Francisco, onde a aliança sofreu sucessivas derrotas.
Por fim, investiu de forma pesada em publicidade governamental para gravar na cabeça do pernambucano que ele representa a continuidade com mudança, que é exatamente aquilo que os eleitores desejam: continuidade em relação ao que está dando certo há sete anos e meio, mas com avanços naquilo que fracassou, como a Segurança Pública.
Erros significativos até agora, só os da oposição.
Mas é preciso serenidade para projetar o futuro.
A campanha efetivamente ainda não começou.
Falta a propaganda eleitoral.
O guia significa um choque de realidade na disputa.
Falta também ver o peso que terão Jarbas, Lula e João Paulo nessa guerra.
E quem poderá ser beneficiado por um ou por outro.
No in?cio da tarde,mostraremos os números sobre a força dos três como cabos eleitorais.